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Enviada em: 05/05/2017

Na Idade Antiga, o sedentarismo denotava a mudança da prática nômade para a de permanência. Isso contribuiu, de certa forma, para a concepção de que se tem hodiernamente, haja vista que é definido como a falta ou a pouca realização de atividade física, ou seja, a permanência na comodidade, resultado do conforto que a tecnologia proporcionou. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como os problemas de saúde e a aceleração do envelhecimento.  Em primeira análise, cabe pontuar os malefícios que o estilo de vida sedentário em consonância com uma má alimentação acarreta. Pode-se citar algumas como a obesidade, diabetes do tipo 2, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares devido as altas taxas calóricas do corpo. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para diminuir esse mal é ter uma reeducação alimentar para uma menor ingestão de calorias.  Ademais, convém frisar que a comodidade relacionada à falta de mudança comportamental pode acelerar o envelhecimento. Comprova-se isso por meio das mortes súbitas que são geradas pelo desuso dos sistemas funcionais, comprometendo alguns órgãos vitais por entrarem em regressão funcional. Diante disso, percebe-se que o envelhecimento só será protelado com a prática regular de exercícios.  Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que as pessoas reconheçam a necessidade de se posicionarem corretamente diante esse cenário. Isso pode ser realizado por projetos do MEC em parceria com campanhas midiáticas, expondo todos as nocividades que o sedentarismo acarreta e o que pode ser feito para revertê-lo. Outrossim, é essencial que o MS faça algum site, separado por faixa etária, que disponha vídeos de exercícios físicos e cardápios para uma boa alimentação, a fim de que mesmo as pessoas que não tenham condições de pagarem uma academia, possam se prevenir. Logo, pode-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que o sedentarismo fique marcado apenas na Idade Média.