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Enviada em: 05/05/2017

Mal do século: subiu à cabeça.    Foi no período neolítico, na pré-história, que ocorreu o início do sedentarismo humano, por meio do desenvolvimento de técnicas agropastoris e devido ao fim do nomadismo. Entretanto, com a chegada da pós-modernidade, o sedentarismo, hodiernamente considerado pela Organização Mundial de Saúde como uma pandemia, é corroborado pelo estilo de vida corriqueiro e, além disso, é o propulsor de diversos transtornos, como depressão e ansiedade.        Sob tal ótica, o período pós moderno é caracterizado pela subjugação dos indivíduos a um estilo de vida corriqueiro, que resulta na insuficiência de tempo para a realização de atividades díspares à produção, sobretudo exercícios físicos e cuidados alimentares. Quanto ao último, o hábito de consumir Fast Food acarreta em malefícios diretos à saúde devido a precária nutrição alimentar e a alta ingestão calórica, sem a queima destas.        De maneira análoga, o sedentarismo intervém no desenvolvimento das faculdades mentais, uma vez que impede a oxigenação do cérebro, devido a ausência de atividades físicas, e inibe a produção de endorfina, por exemplo, um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar e relaxamento. Assim, há um aumento na propensão de transtornos de ansiedade e depressão, fato este que pode ser conciliado com a ideologia moderna que ojeriza a qualidade. Para William Jones, "o ser humano pode alterar sua vida mudando sua atitude mental".       Infere-se, portanto, que, para haver resultados perduráveis, há de haver a tomada de medidas. Em primeiro lugar, deve-se promover recursos midiáticos, em redes sociais e meios televisivos, sobre o bônus da atividade física no combate contra patologias corporais e mentais, a fim de modificar a mentalidade propagada. Ademais, o Ministério da Saúde deve agir junto ao Ministério da Educação, em escolas e universidades, mediante palestras que elucidem a importância da rotina de exercícios físicos. Dessa forma, a melhoria será progressivamente eficaz.