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Enviada em: 05/05/2017

Como uma forma de virtude, na Antiguidade Clássica, o culto ao corpo, por meio da realização de práticas esportivas, influenciou comportamentos os quais prezam pela coexistência entre a saúde física e mental. Nesse sentido, a partir da influência tecnologia e informacional, a disseminação dos benefícios da luta contra o sedentarismo tornaram-se fatores essenciais para a proteção de doenças neurodegenerativas e cardíacas, em especial, na terceira idade.         Quando Durkheim analisou o indivíduo mediante o fato social - caracterizado pela exterioridade, coercitividade e generalidade - ratificou a ideia de que o comportamento consciente humano é fruto do meio no qual o cidadão vive. Isso é evidente à medida que programas televisivos fornecem dicas essenciais para uma alimentação equilibrada e as redes sociais, por meio de “blogueiros fitness”, transmitem para milhões de usuários uma rotina de exercícios físicos. Tal fato é essencial para a mudança da conduta do sedentário, de forma a prevenir doenças cognitivas, haja vista que a renovação frequente dos neurônios de uma pessoa ativa diminui doenças como Alzheimer e depressão.       Além disso, é frequente associar a busca da felicidade com a qualidade de vida, entretanto a modernidade impôs àqueles com uma rotina de estudo e trabalho corridos o tempo como um obstáculo para a melhora das refeições e práticas esportivas. Tornou-se comum não só realizar atividades físicas em casa, de maneira a colaborar para a circulação sanguínea, mas também realizar procedimentos cirúrgicos contra a obesidade, haja vista que a saída desse quadro, segundo a Confederação Mundial de Cardiologia, diminui em até 50% o risco de morte. Dessa forma, depreende-se que para um envelhecimento saudável, é necessário, mesmo que durante poucos minutos, movimentar o corpo e cuidar da alimentação, para que o sedentarismo não traga consigo doenças oportunistas, como infartos no miocárdio e AVC.          Muito além do cunho estético, os hábitos saudáveis estão, com ajuda dos meios de comunicação, contribuindo para a saída do sedentarismo. Portanto, para que ocorra a efetivação de tal prática, cabe ao Ministério da Saúde criar um programa o qual vise estimular uma vida mais ativa, como o uso do pedômetro fornecido pelo governo. Por meio desse dispositivo poderia ocorrer a conversão online da quantidade de atividade física realizada pela redução de impostos pela população. E, ainda, a educação familiar é essencial para a continuidade e início da prática esportiva entre os jovens, cabe aos pais o papel de incentivadores, de maneira a prestigiarem os filhos nas competições escolares e praticarem junto deles ações como natação e dança.