Materiais:
Enviada em: 07/05/2017

O sedentarismo é considerado o mal do século. Isto porque ele acomete cada vez mais pessoas e está associado a diversos distúrbios da saúde, como hipertensão arterial, infarto e diabetes. Mas, afinal, por que ele é tão comum?            Ao longo do período Paleolítico, o homem era nômade. Durante a Revolução Neolítica, último período da pré-história, o ser humano dominou várias técnicas de obtenção de alimentos. Umas delas foi a agricultura, que permitiu a exploração da terra e, consequentemente, a necessidade de deslocamento se tornou cada vez menor. Assim, o ser humano se tornou sedentário.              As mudanças no estilo de vida na era moderna aconteceram muito rápido, e as adaptações orgânicas e genéticas demoram a acontecer. Ou seja, biologicamente ainda a espécie humana é igual aos ancestrais nômades, mas nem chega perto da quantidade de atividade física que eles eram obrigados a fazer todo dia. E é justamente por conta desta adaptação do nosso corpo ao movimento que o sedentarismo faz tão mal.              Segundo a Organização Mundial da Saúde, 60% da população mundial é sedentária. As pessoas estão cada vez mais acomodadas com as liberdades e facilidades da vida moderna. Passar o dia todo na frente do computador, da TV, comendo e  sem fazer esforço físico e ainda dormindo mal, tudo isso contribui para o sedentarismo.                Nesse sentido, providências precisam ser tomadas, buscando garantir uma melhor qualidade de vida. Sabendo que o sedentarismo está estreitamente ligado à inatividade física, a modificação dos hábitos de vida é considerada a solução mais provável para este problema. O indivíduo deve praticar exercícios físicos de forma regular, junto a uma boa alimentação, um período de descanso suficiente. Cabe as cidades, em conjunto com o Ministério da Saúde, promover ações de incentivo à prática de exercícios físicos através da conscientização da importância de hábitos saudáveis.