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Enviada em: 05/05/2017

Na era tecnológica em que vivemos, poucas são as crianças que não se prendem à atividades alienadas diárias como a televisão e a internet para se entreter. Essas atividades, unidas a cada vez maiores preocupações com a segurança nas ruas e um grande protecionismo de pais e mães para com seus filhos, contribuem significativamente ao aumento do sedentarismo infantil, que diminui a expectativa de vida no mundo cada vez mais, além de poder afetar as crianças psicologicamente tanto na infância como na vida adulta.      O sedentarismo infantil cresce mais a cada dia. Pais ou tutores, muito ocupados com seu trabalho e muito cansados pelo mesmo motivo, veem em programas televisivos, videogames e telefones celulares uma ocupação para seus filhos que lhes é útil, já que assim eles ficam entretidos e não atrapalham as horas de descanso dos adultos. Isso é um erro grave, já que essas crianças, em pleno estágio de desenvolvimento, deveriam ater-se principalmente à atividades que as potencializariam física e mentalmente, como brincadeiras ao ar livre.        Outro problema que potencializa a incidência de sedentarismo infantil é a falta de segurança pública e o crescente medo que isso acarreta aos cidadãos, fazendo com que crianças saiam de casa cada vez menos para brincar na rua, especialmente se for sem a supervisão de um adulto, esse que muitas vezes não dispõe de tempo para brincar com o filho ou acompanhá-lo. É comum atualmente tratar uma criança como um adolescente, livre para decidir o que faz em todo o tempo livre, mas confinado dentro de casa.      Esse problema, que vem aumentando com o passar das gerações, causa efeitos negativos por vezes irreparáveis, como a obesidade e outras complicações físicas que, já iniciadas na infância, tem tendência a se agravarem ao longo da vida. Além disso, a menor interação de uma criança com outra, que aconteceria em brincadeiras em grupo, por exemplo, tem papel significativo no aumento de problemas psicológicos como depressão, ansiedade e hiperatividade infantis.        Portanto, o primeiro passo para evitar o sedentarismo infantil deve partir de um maior cuidado por parte dos pais e educadores, que, ao tomar conhecimento de que uma criança não sabe discernir o certo do errado, as instrua a desligar a TV e passem a realizar atividade ao ar livre. Além disso, é dever do governo garantir a segurança nas ruas, para que as crianças possam circular livremente por elas e praticar atividades físicas que as beneficiam em todos os âmbitos da vida. Sendo assim, a fim de resolver esse problema, das consequências do sedentarismo infantil na atualidade, o Ministério da Saúde promova uma cartilha que incentive a atividade física infantil e seja distribuída nas escolas. Assim, as famílias podem atuar de forma conjunta com órgãos da saúde e educação – na intervenção dos problemas que estão assolando, hoje. Logo, bons hábitos é uma forma de educação protetiva para minimizar os danos atuais e futuros