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Enviada em: 06/05/2017

Geração engaiolada       "Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia." (Marina Colasanti). Com o avanço tecnológico, as pessoas dessa geração se acostumaram a viver em uma vida de conforto. Mas não deveriam, pois esse conforto exacerbado tem causado consequências para que essas pessoas venham a ter um estilo de vida menos ativo, e contribuído, mais tarde, para o aparecimento de diversas doenças crônicas.         Em primeira análise, vale considerar que, grande parte dos adultos que levam uma vida sedentária tiveram esses hábitos alimentados pelos pais desde a infância/adolescência. O que mais se observa hoje em dia é a mudança dos tipos de brincadeiras infantis. Enquanto que antigamente as brincadeiras envolviam bolas, bicicleta, cordas, atualmente os brinquedos preferidos das crianças são os celulares, vídeo games, televisões, tablets. Embora a tecnologia não seja a única vilã, também tem o fato de que as ruas se tornaram bem mais violentas, ela influencia bastante nos estilos de vida da sociedade atual, prendendo os menores em casa, e levando a uma vida menos movimentada. A consequência disso é que essas crianças tendem a manter os hábitos sedentários na fase adulta.         Um outro aspecto que deve ser abordado, é a questão do aumento das doenças crônicas por causa do sedentarismo. De acordo com dados, doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias, hipertensão e diabetes, são a principal causa de mortalidade no mundo, representando 60% das mortes. E, justamente, são essas doenças que o estilo de vida sedentário causa. O que gera uma grande preocupação nos profissionais da saúde, já que muitos adultos adotam esse estilo de vida. O resultado disso é uma sociedade com altos índices de mortalidade precoce, e também altos índices de problemas cardiovasculares.          Dessa forma, como o sedentarismo traz problemas grave a saúde humana, é necessário o combate a esse estilo de vida atual. As famílias precisam estimular os seus filhos a terem uma vida mais movimentada, impondo limites ao uso de tecnologias. O Estado também deve intervir com campanhas que mostrem o perigo do sedentarismo, além de promover ações que visem um estilo de vida mais saudável da população, como disponibilizar academias gratuitas em praças publicas, escolas de danca ou artes marciais, entre outras ações.