Enviada em: 05/05/2017

A Idade Média, também chamada de período das trevas, é denominada dessa maneira por causa da grande influência da religião na sociedade da época. Talvez, hoje, também seja um período obscuro, mas pela presença de outro fator: o sedentarismo. Esse gasto calórico reduzido é o novo estilo de vida dos brasileiros, o qual causa sérias consequências para a saúde deles. Por isso, é chamado de mal do século.       Segundo a revista Galileu, o provo brasileiro é um dos mais sedentários do mundo. Uma causa para o crescimento do sedentarismo, nos últimos anos, é o surgimento da tecnologia, a qual, teoricamente, serviria para facilitar a vida das pessoas. No entanto, é perceptível, no dia a dia, o mal uso que muitos fazem dela, como percorrer curtas distâncias com um carro, ao invés de caminhar ou fazer o uso da bicicleta. Esse e outros pequenos atos, quando se tornam recorrentes, prejudicam a saúde dos indivíduos.        Em virtude disso, cresce a probabilidade de doenças como diabetes e hipertensão. Tudo se explica pela biologia: sem a prática de atividade física, a glicose continua circulando no corpo e se aloja em alguns lugares, como as artérias, causando, inclusive, infarto do miocárdio. Além disso, as chances de obesidade se tornam maiores. Com isso, forma-se o conceito de mal do século que o sedentarismo representa, uma vez que essa prática tende a ser um exemplo para as crianças de hoje e um legado para a sociedade futura. Embora caótica, essa situação é mutável.        Nota-se, portanto, a necessidade do combate ao sedentarismo como mal do século, com o intuito de preservar a saúde do provo brasileiro atual e futuro. Por isso, o Ministério da Saúde, juntamente com a mídia televisiva, deve investir em propagandas que alertem acerca das causas e das consequências da falta de exercício físico. As escolas, por fim, devem, por meio de palestras, conscientizar os jovens e promover gincanas para estimulá-los a se exercitarem. Assim, a época obscura marcada pelo sedentarismo começará a se extinguir.