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Enviada em: 08/05/2017

É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, vive-se de forma muito mais dinâmica em relação a outras épocas. As exigências de agendas lotadas e rotinas desgastantes impedem, frequentemente, a conciliação com os momentos de lazer e, principalmente, das atividades físicas. Esse modelo atual de sociedade traz diversas consequências, como o sedentarismo, a pior destas.  Nessa perspectiva, as pesquisas recentes, nacionais e internacionais, que evidenciam o aumento exponencial do número de adultos obesos, retratam, numa análise mais aprofundada, o reflexo desse estilo de vida sedentário na saúde da população. Ademais, pode-se relacionar outras tantas doenças decorrentes da falta de exercício físico, tais como: hipertensão, diabetes, osteoporose, problemas respiratórios e de coluna.  Também é alarmante a parcela referente às crianças nesses dados. Os infantes, por ainda não terem o discernimento necessário, são influenciados pelos comportamentos de pais sedentários, expostos precocemente à múltiplas atividades extracurriculares e seduzidos pela imensidão de opções inicialmente mais atrativas, como os vídeo games, smartphones e a internet. Diante disso, faz-se urgente a compreensão e ação sobre esse mal de tamanha abrangência. O Governo, através do Ministério da Saúde, deve veicular, na internet e nas principais emissoras de rádio e televisão, campanhas de conscientização sobre as doenças causadas por sedentarismo, assim como os benefícios da prática de atividades físicas. No âmbito escolar, é preciso resgatar e intensificar as competições esportivas, com o intuito de aumentar a adesão dos jovens aos hábitos saudáveis. Outrossim, os pais tem papel fundamental na orientação dos  filhos, através da imposições de limites para o que for nocivo e estímulo ao  que contribuir positivamente na formação daqueles. Somente assim, com apoio do Estado e da sociedade, é possível vencer uma das maiores batalhas desse século até então.