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Enviada em: 07/05/2017

O período Paleolítico, pré-histórico, foi caracterizado pelo nomadismo, caça e coleta. Após a revolução Neolítica e consequente avanço da agricultura, o sedentarismo ganhou forças. Já não era necessário coletar, pois os alimentos estavam próximos e eram de fácil acesso. Na Idade Contemporânea, período atual, é visível as consequência desse processo e sua maximização gerada pelas melhorias tecnológicas crescentes.       O avanço da tecnologia, além de criar inúmeros benefícios como invalidar com a teoria de Malthus sobre a falta de alimentos que existiria no futuro, tem gerado facilidade de vida e crescente comodismo. O que antes era obtido presencialmente como compra de roupas, comida e outras necessidades, foram, através da tecnologia, substituídos pelo uso da internet e outros meios. O sedentarismo torna-se, então, consequência direta do comodismo.        Aliado a isso, os meios de transportes e veículos cada vez mais avançados têm substituído o meio clássico de deslocamento: o caminhar. O desuso desse método, ao maximizar o sedentarismo, pode gerar doenças como diabetes, obesidade e sobretudo mortalidade precoce, caracterizando-o como um mal do século.         Diante disso, medidas como a intervenção do Estado e iniciativas privadas tornam-se necessárias. O incentivo ao uso de meios locomotivos mais saudáveis como bicicleta e caminhar devem ser obrigatórias em propagandas de venda de veículos automotivos por instituições privadas. Aliado a isso, o Estado deve criar programas que beneficiem a população com nutricionistas de fácil acesso em conjunto com especialistas e orientadores sobre exercícios físicos de forma gratuita ou incluso nos hospitais públicos. Assim estaremos prevenindo doenças e o próprio mal do século.