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Enviada em: 06/05/2017

Entende-se como sedentarismo a falta ou diminuição de práticas físicas regulares. Nessa perspectiva, percebe-se que maioria dos países vivenciam um preocupante momento de incorporação de hábitos sedentários, sobretudo, por conta da expansão tecnológica. Do mesmo modo, há a massificação de doenças derivadas da inatividade corporal. Ademais, faz-se necessário o combate a esse mal, maiormente, pelo fomento à inserção de uma rotina saudável.     Indubitavelmente, os avanços científicos oriundos da Terceira Revolução Industrial possibilitaram à humanidade à minimização dos movimentos somáticos. Destarte, os automóveis, smartphones, à internet, configuram-se enquanto mecanismos que proporcionam facilidades e acomodações para maior parte da população mundial. Nesse cenário, segundo o médico do São Paulo F.C, Auro de Freitas Rayel, a contemporaneidade é "uma época de preguiça", principalmente, porque as pessoas vivenciam labutas diárias extremamente estressantes, que não comportam o cuidado com o corpo.     Outrossim, é fato que o indivíduo que não tem uma boa educação física é mais promissor ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas. Nesse ínterim, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo está existente em cerca de 60% da população mundial, traduzindo-se, comumente, na forma de problemas como obesidade, hipertensão arterial, diabetes e dores articulares. Tal realidade revela que as pessoas estão mais tendenciosas à morte precoce.    Pode-se perceber, portanto, que o sedentarismo é o mal do século e precisa ser revertido. Para tanto, é necessário que os países invistam em um programa de conscientização mundial, uma vez que as pessoas estão habituadas à inatividade física. É de extrema importância, ainda, a democratização do desporto por meio da construção de academias públicas, quadras e outras estruturas essenciais às práticas, uma vez, que, nem todos têm condições para pagar pelo acesso, por exemplo, a clubes.