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Enviada em: 07/05/2017

Muito se discute sobre qual seria o grande mal do século XXI: o alcoolismo, o sedentarismo, a depressão ou outra disfunção metabólica / doença. Entretanto, diversos estudos têm apontado que, em relação à saúde e seus malefícios a curto e longo prazo, o sedentarismo é um dos maiores males que há atualmente, senão o maior. Ele é tão devastador que pode afetar o ser humano nas três principais áreas de sua vida: física, psíquica e social. Em relação à área física, o sedentarismo corrompe e prejudica o corpo físico do indivíduo. Diversas doenças são fruto da falta de tratamento contra o sedentarismo, tais como: diabetes, hipertensão, problemas circulatórios e até mesmo câncer, como sugerem alguns estudos nessa área. Isso tudo ocorre por falta de controle na alimentação como também a falta de exercícios regulares durante a semana.  Já no que tange aos danos psíquicos, verifica-se que indivíduos sedentários tendem a desenvolver transtornos mentais, como por exemplo: depressão, transtorno de ansiedade, bulimia, anorexia e até mesmo transtorno obsessivo-compulsivo. Tais transtornos são fruto de complicações advindas de disfunções metabólicas na parte psíquica do indivíduo. Um exemplo disso é a depressão, que pode ser desenvolvida pela falta de serotonina – substância que transmite impulsos nervosos entre as células - no cérebro. Ainda, no que se diz respeito a problemas sociais, adversidades relacionadas a preconceitos e discriminação podem afetar esses indivíduos. Comumente, pessoas sedentárias são obesas, e consequentemente, estão propensas a sofrer algum tipo de ato discriminatório por causa de seu distúrbio, seja ele verbal, físico ou até mesmo segregacional.  Com o intuito de evitar os danos supracitados e combater o sedentarismo, três agentes sociais são de extrema importância: a escola, a mídia e os governos. A escola deveria ajudar através de campanhas que incentivem as crianças desde cedo a praticarem esportes e ter uma alimentação saudável. Os governos, em cada uma das três esferas de poder, deveriam proporcionar áreas de auxílio àqueles que necessitam de ajuda especiais com a criação de hospitais e clínicas psiquiátricas. E, por fim, a mídia poderia promover campanhas publicitárias que conscientizem a população sobre os males que provém do sedentarismo e evidenciar formas de evitá-lo.