Materiais:
Enviada em: 07/05/2017

O último período da pré-história, conhecido como Neolítico, apresenta grande importância no processo de sedentarização da raça humana. Os indivíduos passaram a se estabelecer em lugares fixos, devido o desenvolvimento da agricultura e pastoreio, e por consequência, deixaram de serem nômades. Tal atitude resultou na queda exorbitante das atividades físicas. Para a sociedade contemporânea, o problema do sedentarismo vem tomando grandes proporções, dando origem a outras vertentes, como doenças cardiovasculares. Por conseguinte, é necessário combater esse grande mal.    Diante desse cenário, o sociólogo Durkheim defende o fato social. Isto é, são os instrumentos sociais e culturais que determinam na vida de um indivíduo as maneiras de agir, pensar e também de se adaptarem às regas que regem a sociedade. Desse modo, o sedentarismo pode se comparado analogamente a essa teoria. Por exemplo, se uma criança vive em uma família na qual todos os integrantes apresentam um comportamento ocioso, ela se encontra mais suscetível a adotá-lo também, por conta da vivência em grupo. Em suma, o sedentarismo é transmitido de geração a geração, tornando-se a mazela da sociedade.     Segundo um estudo publicado no jornal "American Journal of Clinical Nutrition" a falta de exercícios físicos aparece relacionada a duas vezes mais mortes do que a obesidade. Ou seja, o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diabetes, e também o câncer é concernente ao sedentarismo. Esse último é responsável por cinco milhões de mortes anuais, de acordo com o jornal de medicina britânico "The Lancet". No Brasil, conforme a pesquisa do Ministério do Esporte, metade dos brasileiros são sedentários, com destaque para a capital de São Paulo. É indubitável que a sedentarização faz parte da realidade de diversos países do mundo, mormente daqueles que são ricos em tecnologias.  Em virtude dos fatos elucidados, torna-se evidente a necessidade de resolver o impasse do sedentarismo. O Ministério da Educação e Cultura deve restaurar o plano de ensino a fim de incentivar a prática de esportes, ou seja, as aulas de Educação Física devem ser consideras de extrema importância para a formação do indivíduo. Ademais, os pais precisam ser um exemplo a seus filhos  e incentivar a pratica de esportes, ensinando os males que o sedentarismo pode causar. As academia devem baratear os preços das mensalidades para que se tornem locais acessíveis a todos. Outrossim a Organização Mundial de Saúde deve realizar palestras abertas ao publico que demonstrem os perigos que a falta de exercícios físicos pode gerar, como o aumento da incidência de doenças cardiovasculares e diabetes. Por fim, a mídia deve veicular comerciais que incentivem a pratica diária de esportes. Dessa forma, o problema da sedentarização será exponencialmente amenizado.