Materiais:
Enviada em: 08/05/2017

O mal do século      Na Idade Antiga, o homem era nômade (sem habitação fixa), caçador e coletor; e com o passar do tempo, com a fixação, utilização de novos instrumentos, desenvolvimento da agricultura e com a habitação em palafitas ( margens de rios e lagos) houve uma evolução gradual do sedentarismo. A vida moderna, entretanto, nos oferece, gradativamente, uma maior comodidade devido as novas descobertas e tecnologias. Desse modo, as sociedades foram se acomodando, fazendo do sedentarismo um estilo de vida, o que é extremamente prejudicial e vem querendo uma atenção especial por parte da saúde pública e dos cidadãos.       O sedentarismo é alvo de 60% da população mundial, grande parte pelo desleixo das pessoas com a própria saúde. Muitos pelo fato de chegarem após um dia exaustivo em casa e só pensarem em descansar, outros por terem preguiça de praticar exercícios físicos e aqueles que se aproveitam da comodidade que a tecnologia moderna oferece (carro, controle remoto, elevadores, vídeo games, computadores). Em virtude disso, o homem acaba levando um estilo de vida inadequado, o que prejudica diretamente a sua saúde, pois não realiza a quantidade mínima de atividades físicas necessárias por dia.      Outro componente que contribui com esse mal é a alimentação, a qual é de fundamental importância para ter um corpo saudável. Junto com esse fator, a sedentarização só tende a se agravar gradativamente prejudicando a vitalidade do cidadão. Assim, é previsto que, ao longo do tempo, as consequências comecem a aparecer, como diabetes, hipertensão, deficiências funcionais, câncer, envelhecimento, levando a pessoa a estar propensa a obesidade, morte súbita, infarto e a diversos problemas graves. Logo, é preciso que isso mude, pois aqueles que não têm tempo para fazer exercícios, mais cedo ou mais tarde, serão obrigados a terem tempo para as doenças, já dizia o analista Edward Snowden.      Há diversas medidas a serem tomadas para que o sedentarismo não seja mais um problema da saúde pública. Por isso, é imprescindível que a mídia incentive os exercícios físicos em prol da saúde e enfatize o quanto é importante o combate ao sedentarismo. Além disso, é necessário que ONGs façam campanhas, caminhadas e grupos de atividades para incentivar a sociedade a praticar e perceber o quanto esse estilo de vida é extremamente prejudicial a saúde. Sobretudo, é indispensável que as escolas apresentem aos alunos um modelo de vida saudável, de como o esporte  é fundamental para a saúde, educação e para o desenvolvimento deles. Assim, será possível combater esse mal do século. visando uma melhoria na vida de todos.