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Enviada em: 13/05/2017

O sedentarismo iniciou-se com a primeira revolução agrícola no período neolítico. Nessa época da história, os homens migraram do sistema de caça e coleta para a agricultura. Consolidando então o cultivo de diversos alimentos e animais em um único local, sem necessidade de deslocamento. Atualmente, o esforço físico se tornou ainda mais obsoleto com o advento da evolução tecnológica em vários âmbitos.                              É indubitável, que o uso dos automóveis, é priorizado tanto pelo governo, quanto pela sociedade. A maior parte das pessoas aceitam de forma passiva os congestionamentos diários, sem ao menos questionarem se podem mudar uma situação estressante para uma prazerosa. Embora, mesmo que se conscientizem e acabem buscando por uma fuga dessa realidade, embatem com comodismo do Governo frente a falta de estrutura dos meios alternativos de locomoção, como, a lenta evolução das redes cicloviárias, o que acaba corroborando com a desmotivação.                           Outrossim, destaca-se o deficit da educação alimentar ao longo das gerações, acarretando vários problemas. De acordo com a Biologia, o consumo de alimentos calóricos pelos nossos ancestrais era necessário para adquirir reservas e suportarem períodos prolongados de fome. Atualmente, a preferência por alimentos calóricos não é um meio para a sobrevivência, é o resultado da precária educação alimentar que temos desda nossa infância, e é refletida em uma sociedade marcada pelo sedentarismo e os vários problemas de saúde que se originam desse.              Para que se atenue esse quadro problemático, portanto, seria pertinente uma parceria do Governo com iniciativas privadas na construção de redes cicloviarias que interligem os locais com maior índice de congetionamentos, facilitando o deslocamento dos funcionarios e afins, ao mesmo tempo, implementando campanhas internas nas empresas concientizando sobre os beneficios da atividade fisíca. Outra medida, é uma parcial reformulação da grade curricular dos Ensinos Fundamental e Médio, inserindo educação alimentar, adaptado às capacidades de compreensão de cada série.