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Enviada em: 08/05/2017

Controle remoto. Celular. Internet. Esses são alguns dos muitos benefícios da tecnologia. Todavia, o conforto da vida moderna leva ao sedentarismo que, por conseguinte, traz vários problemas de saúde. Fenômeno recente na história, o sedentarismo é motivo de preocupação na sociedade atual.      Segundo a antropologia, o homem moderno surgiu há cerca de 200.000 anos. Ao longo da quase totalidade desse período, o ser humano precisou usar o esforço físico para caçar, plantar, fugir e lutar. Ao longo da evolução, o ser humano adaptou-se para realizar atividade física a fim de realizar suas tarefas. Contudo, nas últimas décadas, a evolução tecnológica cresceu de forma sem precedentes na história. Por conta disso, diversas tarefas que necessitavam de muito esforço para serem realizadas no passado, hoje podem ser feitas sem maiores dificuldades, como, por exemplo, a automação nas indústrias que substitui diversos funcionários por somente um usando um computador. Essa mudança, em termos evolutivos, foi drástica e o organismo humano não teve tempo para se adaptar à realidade da vida moderna.      Nesse sentido, com a vida sedentária, os sistemas funcionais do organismo ficam em desuso e entram em regressão. Ocorre, por exemplo, atrofia muscular e das articulações, uma vez que não necessitam realizar o esforço o qual estavam acostumados no passado; da mesma forma, ocorre o enfraquecimento do sistema cardiopulmonar. Como consequência da falta de atividade física, advém doenças como obesidade, pressão alta, doenças cardíacas, diabetes, dentre outras.      Ante o exposto, verifica-se que o sedentarismo ocasionado pela vida moderna acarreta prejuízos à saúde e cabe ao Estado investir em políticas públicas de incentivo à prática de atividade física, como construção de áreas voltadas para prática de esportes e conceder incentivos fiscais a empresas que oportunizem a prática de atividade física aos seus funcionários, com o intuito de prevenir doenças futuras.