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Enviada em: 08/05/2017

Na pré-história, o sedentarismo era caracterizado por grupos que não mais se deslocavam em busca de alimentos. No entanto, o termo, atualmente, é designado para caracterizar parte da população que não exerce atividades físicas. Os motivos são incontáveis, mas o fato é que esse modo de vida está atribuído a uma problemática de saúde mundial.  Embora os malefícios causados pelo sedentarismo sejam de conhecimento geral, a preocupação com a saúde fica em segundo plano. Não é novidade para ninguém que o risco de infarto, hipertensão ou doenças, como a diabetes, diminui ou, até mesmo, é extinto quando o indivíduo pratica exercícios regularmente. Apesar da informação ser de senso comum, segundo a Organização Mundial de Saúde, 70% das pessoas do mundo são sedentárias e, no Brasil, cerca de 46%, como afirma o Ministério do Esporte.    Entretanto, tal estilo de vida continua a se desenvolver e, através das crianças, vai se perpetuando. Na sociedade contemporânea, uma era tecnológica e de alimentos, cada vez mais, industrializados,  o "mal do século" atinge boa parte da população infantil, que substitui atividades ao ar livre, como o futebol, por vídeo games, tablets e smartphones, em detrimento da saúde. Estima-se que a perspectiva de vida das crianças, no futuro, devido ao sedentarismo, seja menor que a de seus pais, de acordo com a iniciativa "Desenhando Para o Movimento" de 2010.     Portanto, é necessário que algumas medidas sejam tomadas acerca do assunto. O Ministério da Educação, em parceria com o Ministério do Esporte, precisa desenvolver projetos de cunho esportivos nas escolas, como competições ao longo do ano letivo. Assim, desde cedo, as crianças estariam inseridas em atividades físicas e, possivelmente, levariam esse estilo de vida para o futuro. Além disso, é imprescindível o apoio da mídia. É preciso que, através de campanhas, seja mostrada a necessidade da prática de exercícios em prol da saúde. Incentivando as pessoas, aos poucos, a melhorar a qualidade de vida.