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Enviada em: 08/05/2017

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurada em 2013, o número de brasileiros sedentários já passa dos 67 milhões. Tal problema pode ser associado à teoria do filósofo polonês Zygmunt Bauman, que descreveu sobre a inconstância e incerteza do mundo pós moderno, conhecida como "modernidade líquida". As pessoas vivem atualmente uma realidade tecnológica dotada de uma infinidade de atrativos digitais, acorrentando-as de tal maneira que não sobra tempo para a prática esportiva e cuidados com a saúde.                Porém a negligência cobra um preço alto, pois o sedentarismo é o principal fator de risco para doenças crônicas graves como diabetes e hipertensão. Estima-se que 60% da população mundial é sedentária. Essa porcentagem é maior do que a % de diabéticos, hipertensos e tabagistas juntos.               Para conter o avanço do sedentarismo e minimizar seus danos, a administração pública deve estimular a prática esportiva com a construção de parques municipais, quadras esportivas e áreas destinadas à atividade física; estímulo à prática de esportes, incentivo fiscal para baratear o acesso à academias. Além de campanhas conscientizadoras veiculadas em grande mídia, alertando que uma rotina mais dinâmica poderá trazer inúmeros benefícios para a saúde, garantindo sua manutenção e também longevidade, amenizando os efeitos da liquidez citada inicialmente.