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Enviada em: 13/05/2017

Durkheim, famoso sociólogo francês, na noção do fato social diz que o interesse da coletividade se sobrepõe ao indivíduo. Reflexo disso, é visto no crescimento exponencial do sedentarismo do Brasil. Segundo dados do IBGE, cerca de 46% dos adultos no país são sedentários, o que retrata uma grave problemática brasileira.     Considerado o "vilão do século" o sedentarismo é a falta  ou a quantidade mínima de atividades físicas no ser humano. Tal ausência de movimentos acarreta diversos riscos de saúde, como uma propensão maior ao diabetes, favorecimento de ameças de infarto, grande ocorrência de obesidade, entre outras graves doenças.   Contudo, o problema está longe de ser solucionado. A vida contemporânea e o comportamento induzido pela modernidade figura- se como um aliado do hábito sedentário. Escada rolante, controle remoto, elevador, são uma das facilidades  que a vida moderna proporciona, porém ao mesmo tempo, deixa as pessoas inativas, e a apesar do grande conforto, contribuem para o sedentarismo.      É necessário ressaltar, que com o avanço da tecnologia e o uso exacerbado dela, as novas gerações já são incentivadas a viver no mundo virtual e o esforço físico para realizar as tarefas fica em último plano. A família e a escola não operam estímulos para as crianças se tornarem saudáveis, o que acarreta em costumes sedentários desde pequenos.        Portando, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde em parceria com ONG's devem promover palestras gratuitas sobre a importância da vida saudável e os exercícios físicos em diversos locais públicos. Ademais, as instituições de ensino, em parceria com a mídia podem fomentar o pensamento crítico e reflexivo por intermédio de projetos, debates e campanhas publicitárias. Para assim, como na noção citada inicialmente, o interesse saudável coletivo possa se tornar base de pesamento no nosso país.