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Enviada em: 09/05/2017

Um desafio da contemporaneidade Nas últimas décadas do século XVIII o Romantismo era considerado o “mal do século”. Suas definições eram várias, tais como o pessimismo extremo, melancolia, tristeza, etc. Com o passar do tempo, mudaram-se os costumes e juntamente com eles a sociedade. Atualmente adquirimos hábitos que comprometem nossa qualidade de vida e nos torna extremamente dependentes das facilidades que ela nos proporciona. Agora, com o mundo integrado, o “mal do século” é o sedentarismo. Chama-se sedentarismo à falta, ausência ou diminuição de atividades físicas, o que faz com que uma pessoa tenha um gasto calórico reduzido. Ele é considerado um comportamento induzido por hábitos da vida moderna, tendo como exemplo os carros, controles remotos, elevadores, escadas rolantes, em que a tecnologia de um modo geral facilita a vida do homem, mas ao mesmo tempo deixa as pessoas inativas, que acabam fazendo pouco ou nenhum esforço físico para realizar suas tarefas. Com a globalização, indústrias aumentaram significativamente, e as pessoas começaram à procurar melhores empregos mesmo que isso diminuísse seu tempo livre, nos mostrando outra causa para o sedentarismo: a escassez de tempo. Em contraposição a isso, vem ocorrendo um aumento da incidência de várias doenças, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio, etc, comprometendo a saúde humana em geral. Embora a maioria das pessoas associe o sedentarismo com a falta de atividades físicas, a medicina o define como uma pessoa que gasta poucas calorias por semana com tarefas ocupacionais, que podem ser atividades simples do cotidiano, como uma faxina da casa e a ida a pé ao trabalho. Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, exercícios com pesos ou jogar bola são excelentes propostas para movimentar o corpo. Segundo pesquisas científicas mais recentes, exercitar-se por um período mínimo de 30 minutos diariamente é suficiente para prevenir doenças. Além disso, órgãos municipais podem criar práticas de incentivo ao exercício físico, como por exemplo caminhadas orientadas, contribuindo pela melhoria da qualidade de vida da população.