Materiais:
Enviada em: 10/05/2017

Os alicerces do sedentarismo: a tecnologia e a vida contemporânea    É inegável que a Terceira Revolução Industrial trouxe para a sociedade pós-moderna inúmeros avanços no que diz respeito a tecnologia. Tais avanços, como a internet, os celulares e os videogames proporcionaram uma praticidade na obtenção de informações e uma facilidade na interação social, na medida em que a vida das pessoas passou a estar concentrada na palma de suas mãos.       Ademais, pode-se afirmar que o ritmo da sociedade contemporânea é extremamente acelerado. As cidades concentram milhares de pessoas e as necessidades são imediatas. Dessa forma, o tempo tornou-se precioso e os cuidados com o corpo foram sendo, cada vez mais, esquecidos.       Nesse contexto, o sedentarismo entra em cena. De acordo com a OMS, mais da metade da população mundial não gasta 2.200 calorias por semana em atividades físicas, sendo, portanto, sedentária. Dessa forma, doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão, associadas ao sobrepeso e à uma alimentação não balanceada têm atingido cada vez mais parcelas da sociedade.       Nesse aspecto, as crescentes taxas de sedentarismo estão ligadas com o estilo de vida da sociedade contemporânea. Assim, pode-se dizer, de acordo com o filósofo Thomas Hobbes, que o homem é o lobo do próprio homem.       Contudo, faz-se necessária a mudança desse cenário para que as gerações futuras tenham uma vida saudável, aproveitando tudo que a tecnologia ainda pode oferecer. Para tanto, os Governos Municipais podem implementar equipamentos de exercícios em praças públicas afim de incentivar o esporte e o lazer e a iniciativa privada pode realizar uma campanha televisiva orientando a população sobre os malefícios do sedentarismo para, assim, conscientizá-la de que é fundamental obter uma boa qualidade de vida. Nesse contexto, o sedentarismo não será mais considerado o mal do século.