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Enviada em: 10/05/2017

O sedentarismo é considerado um dos grandes problemas a ser enfrentado no século XXI, acometendo quase metade dos adultos segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora a prática de atividades físicas seja fundamental para o metabolismo, significativa parcela da população negligenciam tais cuidados com o corpo, uma vez que o aumento do número de obesos, a baixa qualidade de vida e o uso exagerado de tecnologias contribuem para esse grande mal da modernidade.    A obesidade vem crescendo substancialmente no mundo, sendo um grande impacto na saúde pública, visto que várias doenças estão vinculadas ao sobrepeso. O ataque cardíaco é um exemplo disso, pois a ingestão de grande quantidade de lipídeos e carboidratos podem obstruir o sistema cardiovascular causando aumento da pressão arterial e potencializando as chances de infarto. Por esse motivo a mortalidade é cada vez mais precoce nesse grupo, já que péssimo hábitos alimentares em consonância ao sedentarismo elevam a probabilidade de danos ao corpo humano.     O estilo de vida da sociedade moderna também está associado à pouca preocupação com a saúde e o bem estar. Algumas características do meio urbano contribuem para que a vida das pessoas se torne cada vez mais acelerada, como a falta de tempo para refeições regulares, trânsitos caóticos e o cansaço nas jornadas diárias de trabalho. Esses aspectos ilustram a realidade cotidiana de grande parcela da população, mostrando o quanto a saúde é deixada em segundo plano em detrimento das demais atividades.    Somado a isso, outro fator relacionado ao sedentarismo é causado pelo vício nas tecnologias existentes atualmente e a necessidade de utilizá-la em grande parte do tempo. Embora seja inegável que o desenvolvimento tecnológico proporcione vários fatores positivos à humanidade, seu uso demasiado deixa o indivíduo inativo, refletindo no condicionamento físico, na postura, no sono entre outros aspectos. O tempo gasto em frente à televisão por exemplo, poderia ser  melhor aproveitado em várias atividades que trabalhem o corpo e a mente.    O sedentarismo, portanto, é considerado um mal do século XXI e precisa ser debatido com maior engajamento na sociedade civil. Para isso, a iniciativa privada em parceria com as prefeituras locais poderiam realizar atividades físicas gratuitas nas cidades, organizando competições, grupos de ciclistas e caminhadas para estimular a população. Além disso, os meios de comunicação poderiam organizar campanhas sobre a importância de se levar uma vida saudável e como atrelá-la ao ritmo acelerado da modernidade. Dessa forma, o sedentarismo deixará de ser uma marca da contemporaneidade.