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Enviada em: 10/05/2017

A falta de tempo e o acúmulo de atividades diárias faz com que muitas pessoas levem uma vida sedentária. A inatividade física tem sido constantemente associada ao aumento do índice de morte prematura e ao desenvolvimento de diversas doenças que impactam de sobremaneira a saúde pública nacional.       Devido a este novo panorama, estudos sobre as reais consequências negativas que uma vida sedentária traz à vida daquela que a pratica passaram a ser mais evidentes no Brasil. Pesquisa divulgada em junho pelo Ministério do Esporte revelou que o sedentarismo atinge quase metade da população brasileiro (45,9%), ou seja, 67 milhões de pessoas não realizam nenhuma atividade física. De acordo com Claudio Augusto Bosch- Doutor em Ciências do Desporto- presidente do Conselho Regional de Educação Física da 6ª Região, o sedentarismo é considerado, em nível de políticas públicas, uma epidemia mundial. A Despeito do clima tropical influenciar na pratica de uma vida mais ativa, a modernidade, por sua vez, impele os brasileiros a uma vida sedentária e que, a longo prazo, apenas os prejudica.        Apesar de todos os estudos que expositivos sobre toda a problemática que advém de um comportamento sedentário, a população brasileira parece não querer dar ouvidos aos dados alarmantes, pois estudos do Ministério do Esporte ainda mostram que no Sudeste, com sedentarismo verificado em 54,4% da população local- índice este superior ao registrado nacionalmente. A Pesquisa realizada durante a ação Praça da Cidadania - projeto de ações voltadas ao desenvolvimento e difusão de hábitos saudáveis, em Belo Horizonte - aponta que 45,3% dos entrevistados estão com sobrepeso ou obesidade. Outros 55% não praticam atividade física e 45,2% passam mais de quatro horas por dia sentados. A estatística alarmante parece não causar impacto para implementação de algum tipo de mudança do modo de vida sedentário da população canarinha.        Diante o exposto, faz-se necessário a intervenção do Ministério da Saúde, juntamente com Ministério dos Esportes e Conselhos Federais de Educação Física na implementação de encontros regionais dispostos em calendários anuais tendo como objetivo a confecção de cartilhas educativas que possam ser veiculadas tanto em mídia impressa, quanto em mídia eletrônica, a serem disponibilizadas em séries do ensino médio de escolas públicas do Brasil, tendo como meta a conscientização dos representantes infanto-juvenis brasileiros e transformando estes em disseminadores das idéias de uma vida saudável, impactando positivamente a vida daqueles que os cercam e diminuindo incidência de atendimentos desnecessários ao Sistema Público de Saúde Nacional.