O sedentarismo e o homem pós modernidade O sedentarismo tornou-se um problema de saúde mundial. A introdução de hábitos alimentares não saudáveis pelo homem pós moderno tem propiciado o desenvolvimento de diversas doenças, como hipertensão, diabetes e câncer. Logo, é importante entender por que motivo o sedentarismo está tão presente na vidas das pessoas e as consequências disso. Na antiguidade, os gregos presavam pelo culto ao corpo: sob o lema "mente saudável em corpo são", preocupavam-se em praticar atividades esportivas a fim de desenvolver resistência e habilidades. Já quando se trata da pós modernidade, a ênfase na produtividade e eficiência, tem posto o cuidado com o corpo do indivíduo em segundo plano. Os novos hábitos alimentares têm contribuído bastante para o agravamento deste problema. Nas últimas décadas, tem crescido o consumo de alimentos gordurosos; como é sabido, as gorduras se acumulam no corpo do indivíduo se não forem perdidas por meio da atividade física. As consequências do sedentarismo são preocupantes: estudos apontam que a falta de exercício físico reduz em até 10 anos a expectativa de vida e aumenta em 50% a possibilidade de desenvolver doenças crônicas. Ademais, pessoas sedentárias tendem utilizar mais o serviço de saúde, gerando custos, seja para si ou para o estado, que poderiam ser evitados com a prática de atividades físicas e alimentação saudável. Portanto, torna-se necessário ações de combate ao sedentarismo. O estado deve intervir por meio das secretarias e ministério da saúde realizando palestas informativas esclarecendo os riscos da sedentariedade nas escolas, criando campanhas de conscientização na mídia e redes sociais, além de incentivar a prática física dentro dos postos de trabalho. O indivíduo deve fazer sua parte, autoavaliando e regulando seus hábitos. Afinal, como já dizia Platão, o importante não é viver, mas viver bem.