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Enviada em: 11/05/2017

No limiar do século XXI, o sedentarismo é um grande mal. Decorrente do êxodo rural e posteriormente da Revolução Industrial, o indivíduo, concentrando-se nas cidades e com o conforto da vida moderna gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Com isso, a problemática advém do modelo contemporâneo, o que acarreta doenças e minimiza a qualidade de vida.       O desenho Garfield explicita claramente muito dos brasileiros. O gato, no conforto do lar não exerce atividades físicas, sendo marcado pela preguiça e maus hábitos alimentares. Hoje, segundo dados do IBGE, cerca de 46% dos adultos são sedentários. Isso refletirá, também, nas próximas gerações já que os país não incentivam os filhos a pratica de exercícios, estando estes cada vez mais ligados a videogames e computadores. O sedentarismo torna-se, assim, um fato social, que segundo Durkheim é a maneira coletiva de agir e de pensar.       É indubitável que o avanço de algumas doenças liga-se ao novo estilo de vida. Dessa forma, o sedentarismo relaciona-se a várias doenças, como a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio. Logo, hábitos devem ser mudados, assim como diz Oscar Wilde: " A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou nação."         Infere-se, portanto, que o sedentarismo é um mal para a sociedade brasileira, e para haver melhorias faz-se necessário a atuação da tríade: Governo, mídias e indivíduo. Cabe ao Governo Federal, juntamente com a OMS, quebrar o paradigma do sedentarismo, distribuindo panfletos e mostrando nas mídias a importância do exercício para uma vida saudável. Além do MEC, aumentar o número de atividades físicas no currículo escolar- assim como foi realizado nos EUA. Com essas medidas os indivíduos conscientizam-se sobre os males do sedentarismo e atuam sobre as gerações futuras, efetuando brincadeiras mais dinâmicas com os filhos, aguçando, portando, a vontade de exercitar-se destes.