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Enviada em: 12/05/2017

A revolução agrícola, durante a pré-história, transformou o homem que antes era nômade em um ser sedentário. Tal comportamento prevalece até os dias de hoje, porém apresenta um gradativo aumento de traços negativos e traz como sua grande aliada a alimentação irregular. Que fatores explicam esse cenário?    Após a inserção de máquinas nas indústrias, o mundo ganhou um perfil imediatista. Segundo o sociólogo e filósofo alemão, Hatmut Rosa, a sensação da pressa é essencial para compreender a modernidade. Vivemos na era da aceleração, onde se torna cada vez mais curto o tempo dedicado a atividades físicas. O simples ato de visitar lojas não é mais tão comum, visto que isso pode ser feito pela internet, poupando tempo e calorias que seriam gastas com essa caminhada. Portanto, as novas tecnologias veem contribuindo em diversas escalas com o avanço deste mal que é o sedentarismo.    Além disso, a evolução técnica trouxe consigo a expansão das redes de fast food, que em parceria com escassez da prática de exercícios físicos se tornou uma grande embaixadora da obesidade, da hipertensão e várias outras doenças cardiovasculares. Saliente-se ainda que, muitos indivíduos trazem consigo certo hedonismo que camufla as reais consequências dos maus hábitos. Entre essas pessoas se destacam os jovens, pois diante do mundo globalizado, tendem a buscar diversas qualificações para inserir-se no mercado de trabalho, preconizando os afazeres acima da saúde.    Diante disso, é necessário que a secretaria de saúde em parceria com a escola, intensifique projetos esportivos, além de debates intentando para a importância de manter hábitos saudáveis. Por outro lado, é imprescindível que essa discussão não se restrinja ao público adolescente. Por isso, a mídia deve impulsionar informações sobre os riscos da vida sedentária, fazendo com que esse tema se torne uma preocupação recorrente na vida cotidiana.