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Enviada em: 14/05/2017

Câncer, diabetes, infarto e doenças cardiovasculares. Tais quadros, apontados como os maiores causas de morte na atualidade, compartilham, na maioria dos casos, um ponto em comum: o sedentarismo. Ao longo de séculos, o homem desenvolveu ferramentas que o auxiliassem em suas atividades. Entretanto, a facilidade gerada pelos avanços tecnológicos possibilitou o crescimento do sedentarismo e dos riscos à saúde.       Em primeiro plano, o conforto promovido pela tecnologia permitiu a acomodação e o sedentarismo como efeitos colaterais ao desenvolvimento científico. As horas sentado, a locomoção quase exclusiva através de veículos automotivos e a disponibilidade de alimentos nas prateleiras são exemplos das facilidades que alteram os hábitos. A caça e a coleta de frutos, formas de obtenção de alimento nos primórdios foram trocadas pelos supermercados e serviços de entrega. A medida que as tecnologias reduzem cada mais os esforços necessários para a realização de uma atividade, o sedentarismo se enraíza na sociedade através da estagnação e falta de exercícios físicos.             Dessa maneira, as chances de graves doenças e os danos à saúde aumentam conforme a prática de atividade física diminui. Uma vez que falhas cardiovasculares, baixa imunidade e desequilíbrio hormonal já foram comprovadamente relacionados à falta de exercícios, o sedentarismo contribui efetivamente para o desenvolvimento de doenças. Assim, tal cenário é assunto de saúde pública – já que 46% da população adulta é sedentária segundo o IBGE- e o sedentarismo mostra-se como porta de entrada para diversos males.        Sendo assim, cuidar da saúde perpassa pelo combate e prevenção do sedentarismo. Desse modo, o Estado deve implementar aulas sobre saúde alimentar e atividade física no Plano Nacional de Educação para conscientizar pais e alunos. Além disso, a mídia deve divulgar documentários e promover debates com especialistas no intuito de alertar as cidadãos sobre à gravidade do problema e a importância da atividade física. Assim, será possível combater o grande mal que o sedentarismo se tornou.