Materiais:
Enviada em: 11/05/2017

Vivemos uma era em que a corrida tecnológica, que objetivava o desenvolvimento econômico e científico, passa a influenciar diretamente não apenas nos meios, como também no estilo de vida. Como resultado desse processo, mais de 60% da população mundial é categorizada como sedentária e quase metade dos brasileiros gastam menos calorias diárias do que deveriam para manter uma vida saudável.   Historicamente o termo sedentário não possui esse caráter negativo, tendo em vista que populações nômades se fixando numa determinada localidade e promovendo a agricultura, puderam evoluir social, política e economicamente. Todavia, por trás dessa evolução, está inserido o fundamento que resulta boa parte dos problemas atuais: o excedente.   Tecnologia; grande produção de alimentos; facilidade de comunicação e deslocamento são fatores positivos, mas numa época em que esse excesso de elementos que facilitam atividades que outrora exigiam alguma mobilidade ou esforço metabólico não encontram um contraponto em algo que pudesse fomentar o desejo de se praticar atividades físicas por espontaneidade, a questão acaba se tornando um grave problema de saúde pública. Para piorar a situação, há algumas décadas as formas de lazer que exigiam algum tipo de exercício físico, como os esportes e atividade lúdicas nas brincadeiras de crianças, encontraram concorrentes desleais nos mais diversos meios de entretenimento eletrônico e digital.   Por certo, faz-se necessário que a humanidade volte a praticar mais atividade física para que assim atue na prevenção de diversas doenças potencializadas pelo sedentarismo. Além de campanhas de conscientização explicando os benefícios de exercícios simples como usar menos veículos motorizados e caminhar mais ou usar bicicleta, também é extremamente fundamental investir na educação de base, estimulando os jovens a praticarem os esportes da disciplina obrigatória de Educação Física também como meio de lazer e interação social no seu dia-a-dia.