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Enviada em: 15/05/2017
De Heráclito a Parmênides, a estaticidade do homem A falta de atividade física faz parte do cotidiano da vida moderna. Embora se tenha a impressão que tudo passa cada vez mais rápido, como sugerido por Heráclito, o homem, na maior parte do tempo, se mantém estático, deixando fluir apenas a ilusão de movimento, que se dá a sua volta, como proposto por Parmênides. Com as revoluções industriais, o implemento de máquinas no campo, o desenvolvimento dos veículos e a urbanização geraram mudanças nos hábitos de vida das pessoas, que passaram a se movimentar menos. A globalização trouxe ganho na melhoria da qualidade de vida de grande parte da população. No entanto, essas comodidades promoveram um estilo de vida totalmente diferente do que se observava anteriormente. Como a diminuição do trabalho braçal, que passa a ser substituído pelo intelectual. Uso de deslocamento por meio de veículos automotores. Entretenimento quase que restrito diante da televisão. São fatores que contribuem diretamente para a inatividade física dos indivíduos. Dessa forma, o sedentarismo se coloca como um dos principais problemas de saúde pública, afetando quase metade dos brasileiros. Além de ser um agravo à saúde por si só, também contribui para várias outras condições, como: alterações metabólicas - obesidade, diabetes - aumento do risco cardiovascular e até câncer. Medidas simples, porém, como ir ao serviço de bicicleta, descer um ponto antes da parada do ônibus e caminhadas minimizam os riscos atrelados a inatividade física. Incentivar a prática de exercícios e mudanças nos hábitos de vida, então, podem eliminar os problemas ligados ao sedentarismo. Com isso, as escolas, em todos os níveis, poderiam ampliar o tempo de educação física dos alunos, como atividade extracurricular. Outrossim, o poder público municipal em parceria com os estados poderia implantar ou ampliar os espaços para atividade física, como as academias ao ar livre e as pistas de caminhada, com recursos dos impostos municipais e estaduais.