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Enviada em: 14/05/2017

Evolução sedentária      Diabetes, hipertensão e infarto, são algumas das inúmeras comorbidades associadas ao sedentarismo, situação que afeta quase metade dos adultos de nosso país. Definido como ausência ou diminuição da atividade física, esse estilo de vida não afeta somente o indivíduo em si, e sim, trata-se de um grande problema social e de saúde pública. Patologias associadas ao sedentarismo geram enormes gastos para o governo e , devido ao aumento da sua incidência, vem sendo considerado um dos grandes males do século.       Desde a pré história, o ser humano necessita usar o corpo para seu sustento, a necessidade de um bom condicionamento físico era de extrema importância, pois só assim o homem seria bem sucedido em sua caça. Atualmente um bom preparo já não é mais necessário, basta trabalhar sentado em frente a um computador dia e noite que o indivíduo terá sucesso em suprir as demandas de sua família. Altas cargas de trabalho fazem a pessoa substituir o exercício pelo trabalho.       Além disso, com a evolução da tecnologia, as pessoas têm dado preferência para o seriado à praticar esportes. Crianças preferem o futebol virtual às antigas peladas de rua, e ainda mais: devido à violência, os pais optam por seus filhos dentro de casa ao invés de soltos no bairro, fazendo com que as doenças associadas ao sedentarismo se desenvolvam precocemente.       A evolução da sociedade parece levar o ser humano à inatividade física, contudo, devemos nos preocupar, cada vez mais, com essa situação, que, com o passar dos anos, tende a aumentar sua incidência. Há a necessidade de cobrar dos governantes, a construção de parques para o lazer e práticas desportivas, e que nesses parques hajam instrutores habilitados à prescrição de exercícios e orientações. A criação de leis que exigem das empresas intervalos diários para os funcionários se exercitarem, e não distantes, os pais, que devem estimular os filhos ao exercício, em um modelo onde devem se tornar o exemplo a ser seguido.