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Enviada em: 15/05/2017

As mudanças características dos últimos séculos transformaram o estilo de vida da população. Decorrente dos avanços tecnológicos e da manutenção de uma sociedade de classes, a diminuição das práticas de atividades físicas é considerada um problema de saúde pública brasileira. Um indivíduo sedentário é mais propenso a desenvolver doenças como diabetes, câncer e obesidade, o que aumenta o risco de ocorrência de infartos e mortalidade precoce.    Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Esporte constatou que apenas 54% das pessoas no país realizam alguma atividade física, e que a principal motivação para o abandono dessas práticas é a ausência de tempo. O capitalismo e a constante busca pela ascensão social são, assim, os principais responsáveis por tal fato. Ao deparar-se com a necessidade de obter uma estabilidade financeira, o trabalho e o estudo são, predominantemente, priorizados e a saúde esquecida.    Além disso, com a comodidade proporcionada pelo desenvolvimento de novas tecnologias, o esforço físico que se exige para a execução das atividades cotidianas é cada vez menor. Uma pessoa sedentária se movimenta pouco e, consequentemente, gasta menos calorias, o que não é capaz de atender as necessidades metabólicas do organismo, afirma o médico cardiologista Roberto Dischinger.    O sedentarismo, portanto, faz-se presente na vida de grande parte da população. A fim de minimizar isso, é fundamental a adoção de programas que incentivem a prática de esportes na comunidade, com o apoio de ONGs e do Ministério do Esporte. Assim como, a promoção de palestras, através do Ministério da Educação, que visem conscientizar a sociedade sobre a importância da atividade física para garantir o bem estar e uma vida saudável. Dessa forma, essa deixará de ser uma preocupação de muitos brasileiros.