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Enviada em: 17/05/2018

A concentração de renda como causa da segregação       A segregação social não é um fato novo na história da humanidade. Hoje essa separação na sociedade é de ordem econômica e ameaça as garantias fundamentais da Declara Universal dos Direitos Humanos.        É natural que uma pessoa que gaste mais receba um serviço melhor do que outro que desembolsa menos, assim como ocorre na compra de um carro, anda de carro de luxo quem pode pagar. No entanto essa mesma lógica não pode ser aplicada no acesso a serviços essenciais, tais como educação, saúde e comida, uma vez que negar serviços básicos a qualquer indivíduo implica na perca da dignidade desse.       Ainda mais, as diferentes classes não convivem no mesmo espaço por questão econômica. Essas distinção não fica, muitas vezes, restrita apenas a ocupação espacial, mas também no tratamento recebido na justiça. Não faltam exemplos, como o desastre de Mariana, onde a condenação de endinheirados é morosa ao contrário dos mais pobres.       A segregação social é nefasta na medida que nega direitos fundamentais. Para combatê-la é necessário que haja melhor distribuição de renda. Uma maneira de fazê-lo é privilegiar o desenvolvimento de setor produtivo, aliado a valorização do trabalhador competente.