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Enviada em: 28/08/2018

"A base da sociedade é a justiça." A frase do filósofo social Aristóteles faz alusão às desigualdades que estão presentes na sociedade. De fato, estas estão cada vez mais comuns, através da marginalização das classes sociais. Assim, o problema torna-se um desafio a ser solucionado neste país.       No que refere-se à problemática em questão, pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado o processo de urbanização. Este apresenta, na maioria das vezes, segregação da parte mais pobre para as periferias. Tal problema é evidente desde a formação do Brasil República, com a ascensão de algumas classes sociais, as menos abastadas passaram a viver em condições precárias nas favelas e morros. Indubitavelmente, isso resulta no aumento de problemas de saúde nos moradores e na falta de desenvolvimento social de todo o Brasil.       Além disso, nota-se que o Poder Público esquiva-se do problema da desigualdade. Ou seja, não garantem a justiça para toda a população. Isso porque, embora a Constituição Federal de 1988 garanta saúde, moradia e alimentação, o Estado não garante a efetivação de muitas conquistas que constam nessa legislação, pois os interesses socioeconômicos de alguns setores se sobrepõem à fiscalização das leis. Analogamente, a parcela mais carente não tem seus direitos efetivados e é cada vez mais afetada pelas mazelas da desigualdade social.       Diante dos fatos supracitados, nota-se que o impasse é afetado pelo crescimento urbano e omissão do Poder Público. O Governo Federal, portanto, por meio do Ministério da Justiça, deve atuar implementando mutirões que visem amparar a sociedade na questão da saúde e moradia, por meio de consultas nas praças e oferecimento de conjuntos habitacionais dignos, com médicos que auxiliem a população e com subsídios aplicados nas moradias, a fim de diminuir os problemas da segregação. Por consequência, os ideais defendidos por Aristóteles serão, de uma vez, respeitados.