Materiais:
Enviada em: 25/10/2018

Segundo o filósofo, Karl Marx, a classe dominante e os indivíduos que a constituem controlam ideologicamente as ações e comportamentos do coletivo. Nesse sentido, o padrão econômico vigente, faz com que haja segregações de classe, preconceito e a perpetuação da invisibilidade social. Dessa maneira, a negligencia por políticas públicas inclusivas corroboram para essa conjuntura.           Convém ressaltar, a princípio, que a desigualdade no Brasil têm raízes históricas e provém desde sua colonização. Com efeito, a segregação de classe social recaí, evidentemente, a população de baixa renda que sobrevive por intermédio de profissões pouco remuneradas economicamente, mas que são fundamentais para a manutenção do país. Dessa maneira, o Determinismo do meio proposto na obra " O Cortiço" de A.Azevedo reflete-se na realidade, que valoriza a profissão ao invés do indivíduo.     Além disso, evidencia-se, ainda, que as pessoas necessitadas, como moradores de rua, por exemplo, são invisíveis aos olhos da sociedade. Isso decorre porque, de acordo com o sociólogo, Z. Bauman, na pós-modernidade as pessoas tendem a não se envolver em relações pessoais e preferem focar na carreira profissional. Por conseguinte, o individualismo somado com a negligência das instituições sociais para tratar sobre o tema fomentando o respeito e empatia ao ser humano, como as escolas, por exemplo, acabam fazendo com que a segregação de classe perpetua.         Portanto, cabe ao Ministério de Desenvolvimento Social em conluio a empresas, por intermédio de verbas públicas/privadas, a criação de estabelecimentos para moradia, além de subsídio para que essas pessoas possam sair das condições insalubres das ruas e tenham dignidade. Ademais, é imprescindível, que o Ministério da Educação fomente - recorrentemente- campanhas nas escolas sobre o tema, com atividades lúdicas e palestras, a fim de instigar  o respeito combatendo, assim, preconceitos e reduzindo o sentimento de superioridade pela classe.