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Enviada em: 26/04/2019

A colonização no Brasil gerou um estigma de inferioridade no povo brasileiro, visto que o europeu simboliza até os dias de hoje o que há de mais honesto, bom e justo. Dessa forma, as misturas de raças, ditas não puras não possuem valor e são representadas no inconsciente coletivo como, pessoas ignorantes, selvagens e promiscuas. Nesse contexto, promover a diversidade cultural como conhecimento obrigatório nas escolas, bem como investir em políticas públicas nas comunidades carentes, são de grande relevância para diminuir a segregação classes no Brasil.      Nesse cenário, o escritor Darcy Ribeiro em sua obra "O Povo Brasileiro", tenta construir a importância das diversidades e seu papel para a formação cultural do país, sendo motivo de orgulho e não de vergonha. Contudo, o  que pode ser observado é que a sociedade ainda rejeita suas origens e manifesta isso através de preconceitos velados. Dessa modo, são amplamente divulgados pelas mídias nacionais e em pesquisas sociais situações como, a prioridade de empregos para pessoas brancas em detrimento das negras e situações de preconceitos linguísticos e de religião.       Ademais, o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 241), congela os gastos com politicas publicas, não leva em conta o crescimento da população, excluindo ainda mais as comunidades desfavorecidas, que ficam expostas às situações de violência e abandono. Dessa maneira, o próprio governo avaliza a segregação de classes, visto que nenhuma medida foi tomada para reverter o problema na desigualdade da distribuição de renda. Sendo assim, as elites que comandam a política e os mercados, continuam impondo suas regras às custas da exploração dos menos favorecidos, perpetuando os hábitos de exploração desde à colonização.       Portanto, cumpre ao Poder Legislativo a criação de leis que anulem a PEC 241,   com fito de reverter a segregação de classes. Isso pode ser feito por meio de Projeto de Lei,  destinando 5% dos lucros das empresas que exploram os recursos naturais do país  e da criação de imposto sobre grandes fortunas. Logo, seriam reinvestidos em educação, saúde e moradia, podendo fazer também parcerias com instituições  privadas nessa áreas, oferecendo para as mesmas vantagens tributárias com objetivo de geração de emprego.  Igualmente, o Governo Federal junto ao Ministério da Educação e Cultura, podem viabilizar de forma compulsória, temas transversais sobre a diversidade cultural brasileira. Assim,  podem ser realizadas dinâmicas, utilizando a música e feiras temáticas, com fito de estimular a empatia e a tolerância aos costumes diversos, advindos da miscigenação no país.    as Diretrizes Nacionais em Educação e em direitos humanos preconiza o conhecimento sobre diversidade, com objetivo final á dignidade humana. Entretanto, as politicas nesse sentido