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Enviada em: 15/08/2019

Com a vinda da família real ao Brasil, em 1808, teve início o processo de modernização do Rio de Janeiro, que marcou de maneira muito intensa a segregação das classes sociais, visto que essa modernização trouxe o desalojamento de muitas camadas populares e, com isso, o início da marginalização. Hoje, entretanto, essa segregação tornou-se mais intensa com o fenômeno da camarotização de todas as coisas.   Em primeiro lugar, é importante ressaltar que vive-se em um período no qual a identidade das pessoas se da através do consumo. Segundo o líder indígena Ailton Krenak, em seu livro Ideias Para Adiar o Fim do Mundo, o consumo tomou o lugar da cidadania, fato que evidencia a separação das classes sociais, já que aqueles que possuem maior poder de consumo vivem longe das periferias, ou seja, separados daqueles que possuem menos recursos.    Além disso, o fenômeno da camarotização está presente nas mais diversas áreas, a exemplo da Educação, onde ocorre uma distribuição desigual do ensino de qualidade. Essa desigualdade pode ser notada pela divulgação de dados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2013, que mostram que os colégios que possuem as maiores notas no exame, são aqueles de faixa socioeconômica muito alta ou alta.   Portanto, pode-se notar que a problemática da segregação afeta as interações socioculturais, e para pôr um fim a isso, cabe ao ministério da Cultura em parceria com o ministério da educação, promover o fim da separação das classes sociais, por meio de eventos coletivos e palestras que abordem essa  em espaços públicos, para que desta maneira o contato entre essas pessoas possa trazer uma experiência enriquecedora