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Enviada em: 10/07/2019

A socialização da exclusividade    Na Roma antiga, o coliseu foi usando com intuito de divertimento da plebe, pelo imperador, no qual todos ficavam juntos, independente da hierarquia. Atualmente, essa realidade foi desconstruída, também, na população brasileira, quando essa democracia foi substituída pela "camarotização" das classes sociais, em que traz como um dos problemas o espetáculo da sociedade, além da classificação por renda, em enfoque nas escolas. Portanto, é preocupante como em vez de haver uma ideia de harmonia e igualdade está presente cada vez mais uma separação socioespacial.    Em primeira análise, cabe analisar o tema exposto com o Apartheid social, em que este foi um sistema de segregação da população negra, em vigor pela população de minoria branca na África, na qual fica claro que essa separação ocorre pela questão racial. Assim, com uma mesma ideia de separatismo, o Brasil passa por uma divisão social, geralmente pela influencia do pensamento de que o "ter" é mais importante do que o "ser". Desta maneira, os indivíduos se importam mais com o que mostra ou aparenta ter, corroborando assim para uma sociedade do espetáculo, que usa das redes sociais para potencializar essa ideia. Consequentemente, essa causa  fortalece uma maior marginalização entre grupos sociais que vivem com condições inferiores aos de pessoas de melhores rendas.   Outrossim, como afirmou Nelson Mandela, a educação é a arma mais importante para que se possa mudar o mundo. Nessa perspectiva, é visto que há uma carência de uma educação com ideias de igualdade, uma vez que nas próprias escolas ocorre um desaparecimento do convívio entre classes sociais diferentes, em que as pessoas mais ricas frequentam escolas particulares, enquanto as de renda baixa são impostas a estudarem em escolas públicas. Por conseguinte, desde pequenos, os cidadãos são colocados em meio a essa questão, de que de fato há um separatismo entre grupos.   Entende-se, portanto, que a "camarotização" da sociedade é uma evidência da cultura da imagem, em que possuir é o mais importante. Logo, para uma tentativa de minimizar essas consequências, é importante que o Governo, através do Ministério da educação, promova palestras e campanhas, em meios de mídia, como nos rádios, e nas escolas, para informar e conscientizar sobre o assunto a partir do público infantil, já que esses vão dar início a uma nova geração e assim fazer valer o pensamento de Mandela.  Além disso, é necessário, também, que haja mobilizações nas redes sociais, já que esse meio é usado com grande intensidade para passar as imagens dos indivíduos, através de propagandas que visem enfatizar essa desordem, para que os grupos não afetados possam sensibiliza-se diante dessa questão.  Dessa forma, terá no Brasil uma sociedade mais harmônica e igualitária.