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Enviada em: 19/03/2017

Atualmente, o convívio das pessoas no cotidiano precisa lidar com uma importante questão: a segregação econômico-social da sociedade. Não é incomum encontrar condomínios fechados com empreendimentos urbanos exclusivos para os moradores, assim, perdem o contato com as outras classes sociais e com o tempo podem se alienar. É importante que todas as pessoas tenham contato com o resto da sociedade para que compartilhem uma vida comum e aprendam a respeitar as diferenças.  Primeiramente, a segregação é algo comum do dia a dia. Os ingressos para shows, peças de teatro e jogos esportivos como futebol e basquete, oferecem opções de camarotes e áreas VIP. Nessa seleção são espaços exclusivos, em geral, com atrativos extras para dividir os privilegiados dos comuns. A partir deste distanciamento cria-se o preconceito e o desrespeito entre os abastados e os de menor classe social, pois o bem comum passa a ser utilizado apenas pelo último, enquanto, o primeiro se isola.  Além disso, o processo de segregação está presente desde o início da colonização. Onde por exemplo a cidade do Rio de Janeiro se expandiu do Centro para a Zona Sul, área da elite, e Zona Norte, área dos classes médias, durante o período do império. Essa divisão socioespacial também tem o intuito de manter o status de distinção e superioridade. E outro agravante é o sucateamento dos serviços públicos como transporte público, educação e saúde. Gerando a necessidade de criar empresas privadas que façam o serviço.  Portanto, é necessário que a mídia promover eventos em que hajam maior interação entre as classes sociais, como por exemplo o Rock in Rio. E a prefeitura precisa investir mais nos serviços públicos afim de que sejam reestruturados e utilizados por todos os que precisem. Com essas duas ações poderá ser melhorado o convívio entre as pessoas das diferentes camadas sociais. E diminuirá a exclusão social por motivos econômicos.