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Enviada em: 06/09/2017

Durante toda a Idade Média a sociedade foi rigidamente estamental, dividade em nobreza, clero e camponeses, sendo que estes último viviam a margem das cidades, sendo vistos como inferiores e não tendo seus direitos de seres humanos respeitados. No Brasil contemporâneo, a segregação social ainda é uma realidade, que traz consequências ruins tanto para o indivíduo quanto para a sociedade, carecendo de medidas atenuantes.    Para o filósofo Aristóteles, "o ser humano é um ser social, e só encontrará significado a sua existência vivendo em sociedade'. Contrariando essa concepção, a sociedade brasileira se vê cada vez mais dividida entre ricos e pobres, fazendo aflorar problemas como a desigualdade social, o desrespeito as diferenças e aos semelhantes, impedindo o bom funcionamento da comunidade. Ademais, é injusto que pessoas de condições econômicas inferiores vivam marginalizadas, alguns até em condições insalubres, como as encontradas nas favelas, posto que estes também contribuem para o desenvolvimento do país. O que fica evidente também na ideia do economista Adam Smith, o qual afirma que não se deve usar em particular o que se é adquirido em coletividade.    Todavia, alguns problemas dificultam a resolução do impasse. Pela falta de valorização do Estado, os sistemas de distribuição de serviços públicos, utilizado principalmente pela população de renda inferior , vivem às mínguas, enquanto os que possuem poder aquisitivo superior buscam sistemas particulares, ferindo assim o princípio da isonomia e aumentando o distanciamento entre as classes. Além disso, não havendo uma preocupação quanto a conscientização popular, o problema tenderá a se propagar culturalmente.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A Receita Federal deverá disponibilizar recursos financeiros suficientes que dê subsídios ao Ministério das Cidades para que promova uma manutenção estrutural e funcional nos instrumentos de servições públicos. Dessa forma,fará com que as pessoas desfrutem de sistemas com qualidades equitativas e diminuirá as discrepâncias sociais, ao mesmo tempo em que otimiza a interação entre as partes. Também é imperativo que o MEC institua nas escolas e universidades palestras ministradas por psicólogos e agentes sociais, que discutam sobre a importância do respeito aos semelhante e da vida em sociedade, com o fito de conscientizar a nova geração e impedir a permanência do problema. Assim, de acordo com o pesamento aristotélico, a humanidade encontrará um significado para a sua existência.