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Enviada em: 18/09/2017

É inegável o fato de que a segregação social não é algo recente no Brasil. Assim como em outro países ela é utilizada como um meio de um indivíduos se projetar e diferenciar em relações a outros,considerados comuns,vulgares e até mesmo comuns.  A divisão entre classes sociais não é uma ação benéfica à sociedade que deseja ser cada vez mais justa, pois ela fere os princípios básicos da democracia, entre os quais a igualdade se inclui.   Com isso, um novo apartheid, dessa vez social, tem cada vez mais ficado em evidência. A recusa em dividir espaços, principalmente os públicos, ajuda na construção do muro da segregação social. Em 2014, um grupo de moradores de Higienópolis, bairro de classe média alta de São Paulo, resistiu em aceitar que ali fosse construída uma estação de metrô. Um dos argumentos apresentados por aqueles que eram contrários à obra era de que estavam com medo de uma ‘’invasão de pessoas mais pobres’’. Tal pensamento elitista escancarou um preconceito social que ainda é gritante, e para esses moradores, os que pouco têm não devem se misturar com os que muito têm.   Não bastasse isso a desigualdade tem gerado tantas outras disparidades. Enquanto aqueles que possuem melhores condições financeiras têm acesso a serviços de qualidade, tais como saúde e educação, a população carente sofre para ter suas necessidades básicas supridas. A Constituição Brasileira preconiza que todos são iguais perante a lei, no entanto, o Estado não garante, de maneira satisfatória, igualdade a todos, o que contribui ainda mais para a disseminação dos contrastes.   Portanto para alterar tal ideia, é preciso a intervenção do setor público a fim de garantir melhores condições às classes mais baixas, tal qual melhorar a qualidade da educação, promovendo sua ascensão social, como também garantir seus direitos perante a lei. Ademais, os cidadãos devem ser mais ativos politicamente, com o intuito de assegurar uma sociedade mais harmônica e igualitária, na qual todos possam usufruir dos mesmos privilégios, sem que haja nenhuma distinção.