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Enviada em: 21/09/2017

O apartheid atual   A política de segregação racial denominada apartheid, adotada na África por quase 50 anos, teve como ícone Nelson Mandela, que lutou ao lado da população contra esse movimento. Cabe analisar que essa problemática persiste em todo o mundo semelhantemente à escravidão e, obviamente, precisa ser combatido da forma adequada: no âmago desse obstáculo social.   De acordo com a História, a escravidão foi abolida em 1888 e o apartheid em 1994, no entanto, ambas as complicações sociais persistem, evidentemente. O trabalho escravo contemporâneo são os longos períodos além do recomendado, salários baixos, condições de vida precárias, entre outros; no caso da atual segregação social, é possível percebê-la na falta de convívio social entre pobres e ricos, locais exclusivos para determinados grupos sociais e etc. Assim, a teoria é de abolição, mas a prática é de continuidade de ambos os contratempos.   Notavelmente, as segregações estão crescendo, elas são evidenciadas por pequenas divisões entre pessoas em alguns lugares, como as áreas vip, entre outros; atualmente, essa separação atinge a vida como um todo. Na Copa do Mundo FIFA de 2014, na qual o Brasil foi o país anfitrião, com certeza, muitos não poderam prestigiar o evento dentro dos estádios por falta de condições, e os que estiveram nos estádios presenciaram os camarotes, símbolo da divisão das classes sociais naquele local.   O âmago do problema encontra-se no próprio ser humano, sem generalizações. A ideologia capitalista tem tornado muitas pessoas consumistas, individualistas e egoístas, embora esse mal não afete todos; segundo pesquisas, os brasileiros estão mais segregados que os estadunidenses, prova que o desenvolvimentismo nacional tem aumentado amplamente as desigualdades. Devido a isso, o trabalho assemelha-se à época do Fordismo, já que a meta é a produção e o lucro; é importante ressaltar que em uma sociedade onde o mais importante é o dinheiro, a vida comum entre os cidadãos fica cada vez mais escassa.   Por tudo isso, é necessário que o Governo Federal com os Governos Estadual e Municipal invistam, na qualidade de vida da população necessitada, em programas que tem a finalidade de construir moradias aos que não tem e aos que moram em situações precárias, será preciso investir também no transporte e em ambientes públicos como escolas, praças, bibliotecas e etc, pois os mesmos são mui criticados e, visivelmente, inferiores aos particulares. Dessa forma, mesmo sendo utópico desejar um mundo sem problemas, a diminuição de tais desigualdades sociais pode ser realidade, combatendo o apartheid atual.