O país de excluídos Estratificação em classes sociais é um classificação de divisão da sociedade , que usa o critério de capital financeiro e cultural. Os estratos dessa estrutura são ,na maioria das vezes,permanentes em países subdesenvolvidas como o Brasil. A história de segregação de grupos humanos deixou um legado de barreiras invisíveis. É necessário analisar a situação da construção da sociedade Brasileira para entender o cenário atual. Em 1902 , Perreira Passos , governador do Rio de Janeiro, criou uma política de reforma urbana ,que modernizou a capital nacional em troca de empurrar indivíduos marginalizados para regiões mais isoladas do centro. Eles foram obrigados a se estabelecerem em terrenos inclines, separado da grande elite carioca. Essa tinha temor daquele segmento da população, acreditando que eles condenariam o país ao subdesenvolvimento. Nos tempos atuais, aquelas políticas deixaram uma herança enraizada na sociedade: pessoas sentem barreiras invisíveis de prosperidade. A vida dos segmento mais vulneráveis tem que lidar com impedimentos para ascender socialmente. Moradores de regiões periféricas das grandes cidades enfrentam um sistema precário de educação e transporte , além da distância e o preço de uma boa instrução como obstáculos . O Brasil atual é uma construção histórica de uma sociedade segregada , segmentos populacionais são privilegiados em detrimento de outros. Para reverter essa situação, duas políticas de longo e curto prazo são necessárias : é necessário ampliar a educação pública superior e técnica em regiões mais isoladas, resolvendo o problema do custo e distância para a população necessitada. Além disso , um programa de inserção rápida de indivíduos marginalizados no mercado de trabalho: o governo proporcionaria cursos profissionalizantes rápidos que encaminhem para empresas carentes de mão de obra.