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Enviada em: 25/09/2017

"Apartheid" brasileiro No que se refere a segregação social, é possivel afirmar que esta vem crescendo na sociedade, visto que aumentam-se o número de camarotes e o menosprezo interligado com algumas profissões. Nesse viés, o Brasil perpassa por problemas de marginalização e intolerância acerca das diferenças socioeconômicas existentes. Nesse contexto, ao tomar por analógia o Apartheid da Africa do Sul, no qual negros eram proibidos de circular em alguns estabelecimentos da cidade, controlada por brancos, percebe-se que o mesmo ocorre na sociedade brasileira no que tange ao fenômeno de "camarotização", porém sendo esta uma segregação econômica e aquela racial. Sendo assim, os camarotes atuam como barreira de separação entre pessoas com melhor qualidade financeira e aquelas de baixa renda. Não obstante, fazendo análise da importância dada as profissões, é perceptível o menosprezo e a valorização dadas, respectivamente, ao gari e ao médico. Logo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o curso de medicina encontra-se no topo da lista dos mais procurados e valorizados na sociedade. Com isso, torna-se explícito que a segregação educacional também se faz presente, pois, por exemplo, se acaso perguntar a um jovem se ele quer ser gari (cuidar da limpeza e higiene das cidades) e ter apenas que concluir o ensino médio ou médico(responsável pela saúde da população) que necessita do ensino superior, sem dúvidas, ele optará pela segunda opção, em vista do desrespeito e da discriminação que ronda a profissão do gari, sendo que ambas são relevantes e inerentes ao progresso social. Por conseguinte, com segregação social influente na vida socioeconômica do cidadão, faz-se necessária uma medida capaz de reestruturar os costumes e atitudes virgentes. Diante disso, o Estado pode criar um projeto nomeado " segregação: aqui não!", no qual com o apoio de sociólogos, filósofos e assistentes sociais, via palestras e debates, buscariam conscientizar a população acerca dos preconceitos social e econômioco, a fim de remodelar as normas dos centros de eventos camarotizados, além de buscar demostrar o quanto relevante é cada profissão.