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Enviada em: 25/09/2017

Capitalismo, segregação e comunidade.      A segregação das classes sociais provem da forma como as pessoas pensam umas nas outras. Alguns veem diferenças desde quando alguém nasce, seja pela quantidade de dinheiro dos pais ou cor da pele. Nós não estamos fadados ao que nascemos, nem somos predestinados à algo, assim como Jean Paul Sartre, filosofo iluminista, já dizia: "A existência precede a essência". As diferenças de posse são mutáveis, fato o qual torna incoerente a ação de se separar de certos grupos por motivos financeiros.       Essa distância que vem sendo criada pelas pessoas da sociedade atual só tende a aumentar, tendo em vista que cada vez mais lugares possuem áreas "VIPs". Tais ambientes são frutos de pensamentos com base capitalista, que visam o lucro ou, nesse caso, o quanto de lucro o cidadão gera. Eles pouco se importam com o desenvolvimento humano desde que aqueles que ali estão paguem mais para se sentirem superiores aos que não podem faze-lo.        Retomando o iluminista Sartre, mesmo que possuam menos bens no início de suas vidas, as pessoas possuem o potencial para transformar a sua realidade, mas se fizerem devem lembrar da forma que foram excluídos. Tendo tais memórias, pode-se evitar que aconteça com as futuras gerações, assim mantendo o elo entre as diferentes classes. Contudo, se não o fizer ou esquecer das dificuldades acaba-se por se tornar apenas mais um no meio de tantos que espalham o "ódio" pelos que possuem renda menor do que a deles.        Medidas, portanto, são necessárias para resolver o impasse. A sociedade precisa criar consciência por si própria da segregação que ocorre, e ver os outros de forma diferente. Além disso, as pessoas que ocupam classes mais elevadas devem conversar mais com as de menor renda, criando um laço entre eles e aconselhar sobre como lidar melhor com dinheiro, evitando os vícios do capitalismo. Assim, a população de com menores quantias de dinheiro irá elevar seus ganhos e diminuir a diferença.