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Enviada em: 28/02/2018

É indubitável que a segregação de classes sociais é frequente ponto de debates, intolerâncias, insubordinações e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Idade Média quando, a Igreja Católica fundamentava a divisão social, de acordo com a ordem de importância perante a Deus, no qual era dividida em quatro partes: clero, nobreza, comerciantes e camponeses e, por conseguinte, havia ascensão de classe, ou seja, os indivíduos não poderiam mudar de classe social, pois, era uma vontade divina, o impasse persiste, porém, hodiernamente, de modo diferente. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, a herança histórica e ideológica medieval e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e reivindicação no que se refere à problemática da desigualdade proveniente da segregação de classes sociais na sociedade brasileira, uma vez que essa diversidade é notória quando à privação de direitos ou de acesso a recursos para um grupo ou uma pessoa o que resulta em distinções entre os cidadãos.   Além disso, é válido ressaltar que no âmbito tupiniquim existia uma forma de estratificação social escravocrata inclemente, durante o Brasil Colonial, na sociedade açucareira, os senhores de engenho, pertencentes ao grupo que possuía mais riquezas, privavam os seus escravos de liberdade, direito e de condições dignas, o que foi a principal causa do discernimento além de preconceito e descriminação que lamentavelmente ainda perpetuam nos dias atuais. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Sendo assim, cabe a sociedade também se impor a essas injustiças para que haja mudanças e adaptações.  Convém, dessa forma, ao Ministério da Educação promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecido pelo Governo, palestras com professores de Sociologia e orientadores de Direito nas instituições de ensino aos alunos sobre a desigualdade e a segregação de classes sociais no Brasil e de como saber lidar com essas situações no tecido social para que, assim, os jovens busquem os seus direitos e saibam como agir nesses casos. Ademais, o Estado de cada região deve intervir no que se diz respeito à segregação dos espaços interativos como festivais exigindo a igualdade nesses eventos entre as pessoas e multando se for necessário, isto é, se houver divisão devido à condição financeira a fim de amenizar e consequentemente acabar com as divisões sociais existentes. Afinal, uma país que já foi fortemente segregado no período colonial e que possui extensa insipiência proveniente da Idade das Trevas, é digno de paz, respeito e acolhimento entre todos os indivíduos.