Enviada em: 04/07/2017

É sabido que, em 1992, o Brasil passou por momentos tensos com o massacre do Carandiru, em São Paulo. Contudo, 25 anos se passaram e em 2017, foi possível presenciar alguns episódios de massacre novamente. Isso deixa claro, a fragilidade persistente no sistema carcerário brasileiro e a necessidade de medidas emergenciais que possam sanar os problemas.      Em primeiro lugar, os presídios foram criados com o intuito de deter pessoas que cometam crimes perante a legislação. Além disso, eles devem garantir aos detentos a recuperação necessária para retornarem à sociedade de maneira ética e moral. Contudo, infelizmente essa realidade, no Brasil, é muito distante e diferentemente de muitos países como os EUA, o sistema carcerário brasileiro se encontra em crise. Como prova disso, é possível conferir a superlotação das selas que, além de ser desumano, provoca nos detentos o sentimento de marginalização.         Vale lembrar que, somado ao problema citado, há também uma falta de gestão eficaz que possa garantir a educação física e mental dos presos. Paralelamente a isso, o pouco recursos necessários para impedir que eles tenham acesso a celulares e armamentos, não são suficientes para impedir a manutenção do modo com que eles estavam vivendo antes da prisão. Com isso, muitos deles, por não encontrar o apoio adequado do sistema, acabam se revoltando no interior das cadeias e cometem rebeliões entre as facções, como aconteceu em vários estados do Brasil, em Janeiro de 2017.        É necessário, portanto, que medidas emergenciais devem ser tomadas para melhorar esse impasse. Para isso, o Ministério da Educação, juntamente ao Ministério da Justiça, podem contribuir com um melhor gerenciamento na educação desses detentos, fornecendo aulas regulares , para que eles entendam a importância do comportamento ético e moral na sociedade. Além disso, com a ajuda do Governo, podem estabelecer cotas em empregos, para que eles tenham a oportunidade de retornarem à sociedade livres de preconceitos, de forma humanizada e com meios suficientes para garantir seu próprio sustento.