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Enviada em: 29/06/2017

A atual perspectiva da sociedade brasileira, perante o sistema carcerário, é análogo as visões niilistas, na qual punir indivíduos de forma sub-humana, os deixaram mais corretos e mais fortes. De mesmo modo, superlotações e  preconceito, torna a reinserção do preso no convívio social, extremamente difícil.  É de conhecimento geral, de que o atual sistema penitenciário encontra-se inerte à situação do preso dentro dos presídios. Por conseguinte, as celas sobrepassam a capacidade máxima de vagas, como na Paraíba, em que os presídios já ultrapassam 116% da capacidade total de detentos. Ainda atrelado a esse problema, as condições precárias de saúde e higiene, perduram um cenário distante de uma vida plena para as pessoas que ali, cumprem sua pena. Além disso, a reintegração na vida social de um ex-presidiário é ofuscada pela discriminação. Visto que em grande parte do panorama social brasileiro em relação aos ex-detentos, atribui ideais machadianos e niilistas, nos quais baseiam-se na falta de virtudes serem inerentes aos seres humanos,por exemplo: "essa pessoa já nasceu ruim"; semelhantemente, a vontade de poder, em que a pessoa se torna exatamente o que ela quer ser, por exemplo: "se fulano quiser, ele se tornará uma pessoa melhor". Criando um ambiente hostil para aquele que busca uma nova oportunidade de vida. Levando-se em conta todos os aspectos apresentados, o atual sistema carcerário brasileiro, contribui para a persistência da violência, bem como, a propagação de princípios preconceituosos. A fim de sanar o problema, o Ministério da Justiça e Segurança Social, além de aumentar a capacidade das penitenciarias, criar espaços de reintegração para o preso, como estúdios de música, oficinas de trabalho. Igualmente, o Ministério da Justiça e Segurança Social, em parceria com o Ministério da Cultura, devem criar campanhas , de maneira  à criar empatia e semelhança entre toda a população.