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Enviada em: 01/07/2017

Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se o descaso dos governantes com o sistema penitenciário, a falta de preocupação para com os detentos, escassez de estrutura, superlotação, inexistência de um trabalho para a recuperação do detento e talvez uma possível ressocialização com a sociedade. Assim é o nosso sistema, diante desses fatos faz-se necessário uma discussão para a resolução do então problema.               Segundo a Sociologia, o homem é produto do meio onde vive, e por isso, jovens que vivem em comunidades onde a criminalidade é notório, em sua maioria acabam sem perspectivas de uma vida diferente e veem na participação criminosa um meio de sobrevivência, além do dinheiro fácil. Por muito tempo, em várias décadas imperou a ideia de que a prisão poderia ser um meio capaz de realizar todas as finalidades da pena, ou seja, reabilitar o delinquente. Entretanto a forma como os detentos convive e são diariamente tratados vem tornando a reabilitação dos mesmos e a sua ressocialização, um ponto a ser discutido e solucionado urgentemente.        O período de reclusão e cumprimento de pena deveria ser um período para reabilitação do indivíduo para a reinserção na sociedade, mas não restam dúvidas que isso não é o que ocorre no sistema carcerário, pois além da grande parte dos detentos saírem sem nenhum indício de reabilitação, muitas vezes as condições do sistema nem os permite sair, devido a violência, insalubridade e falta de recursos, muito detentos não sobrevivem. Em consequência dessa falta de recursos o ano de 2017 começou com o novo capítulo de uma antiga história. A morte de mais de 100 detentos chamou atenção para a guerra de facções criminosas dentro de presídios brasileiros e expôs a fragilidade do sistema penitenciário nacional.         Dessa forma, medidas devem ser tomadas principalmente pelo fato dos detentos viverem em situação desumana. É importante destacar que além dos presos serem negligenciados no fator saúde, eles não têm direito a educação. Com isto, o objetivo de ressocializar é ferido e muitos acabam saindo piores do que quando entrou. O ministério da educação e o governo juntamente com as empresas que se interessassem em ajudar aos infratores, doando, por exemplo equipamentos e monitorias de como executar tais tarefas  poderia aumentar as opções de trabalho nos presídios. O governo deve investir na extensão de cadeias para evitar a lotação e, como solução paliativa investir mais em educação, afinal ela é o principal elemento para a formação do individuo e como afirma o ex presidente da África do Sul Nelson Mandela “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”                                        Segundo o filosofo Jean-Jacques Rousseau, "o homem é produto do meio em que vive". Nelson Mandela, segundo o ativista a educação é a maior arma que se pode usar para mudar alguém. desse modo rever a situação social a qual o penitenciário está submetido é indispensável para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.