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Enviada em: 29/06/2017

“As prisões são responsáveis pela mudança do patamar do crime no Brasil”, afirmou um especialista e professor em segurança pública da Universidade Federal de Minas Gerais. Nesse viés, se sabe que no Brasil a situação carcerária é precária e na maioria das vezes, quando saem os presos se encontram piores do que quando entraram. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões e soluções para a problemática visto que, as condições dos presídios no Brasil são desumanas para todo mundo.     No início de 2017 o país viveu uma onda de rebeliões carcerárias que acarretaram a morte de vários presos em diferentes presídios do Brasil. Investigações mostraram que os motivos foram brigas entre facções criminosas de dentro das prisões. Além disso, recentemente, o Fantástico mostrou uma nova invenção para facilitar o trabalho dos criminosos; mini celulares feitos com o mínimo de metal possível que chegavam a ser engolidos pelos detentos para não serem pegos. Isto é, facções, chefões do crime, tráfico de armas e drogas não são interrompidos com a prisão dos responsáveis. Muitas vezes são favorecidos já que os presídios estão cada dia mais lotados e impossíveis de controlar.     Em adição, se sabe que a maioria dos presos são jovens, negros e de baixa renda totalizando cerca de 607,7 mil presos, sendo que o número de vagas é menos da metade dessa quantidade. Ou seja, superlotação e o descaso do Estado geram situações desumanas de falta de comida, higiene, cuidados médicos e, principalmente, acarretam um aumento da violência, revolta e vingança desses presos que quando saem, estão em situações muito piores. Por outro lado, na Holanda, presídios estão sendo fechados e alguns estão virando hotéis devido ao número de detentos estarem cada vez menor no país.    Portanto, o Brasil precisa seguir exemplos assim. A Holanda é um dos países que mais investem em educação e qualidade de vida e os brasileiros precisam disso. Dessa forma, as esferas governamentais devem dar prioridade máxima aos investimentos em educação, saúde e a projetos para construir presídios suficientes para acabar com a superlotação e a partir de então, começar a resocializar os detentos garantindo todo tipo de tratamento e apoio ao preso e a sua família. Além disso, precisam juntamente com a polícia melhorar