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Enviada em: 29/06/2017

Mais de vinte homens em uma cela para quatro. Baratas, ratos, falta de assistência médica e comida estragada. Essa é a realiidade do sistema prisional brasileiro. De acordo com o ministério da justiça o número de detentos no país dobra em 10 anos e atinge 607 mil presos, transformando o Brasil a 4ª maior população carcerária do mundo.   Presos estão o tempo todo realizando rebeliões com o objetivo de reivindicar melhores condições prisionais, lamentávelmente a maioria das rebeliões acabam em violência e morte. Faccções criminosas agem nos presídios como grandes gangues se aproveitando do abandono e do cinismo do Estado para fazer com que seus integrantes fujam e até mesmo  efetuam ameaças para guardas.    Um caso de preocupação que ocorreu no Brasil é o dos ''Degolados no Maranhão'', que mostra o caos das penitenciarias no Maranhão, em 2013 o Sindicato dos Servidores Penitenciários receberam um vídeo de três presos sendo degolados por rivais de facçoes criminosas, uma verdadeira chacina. A prisão deixou de ser uma medida de ressocialização para ser um ambiente de torturas, tratamentos desumanos e desprezo aos direitos básicos.    Infere-se, portanto, que o sistema carcerário brasileiro é um problema gravissímo que atinge não só aos detentos como a sociedade inteira, tendo em vista que eles ficam revoltados com o tratamento que possuem na cadeia e voltam para sociedade ainda pior. Sendo assim, cabe ao Governo Federal construir novas prisões, a fim de diminuir as lotações. Ainda cabe à receita federal investir maior parcela dos impostos arrecadados para aplicar em contratações de médicos e cozinheiros, visando que os detentos sejam tratados de maneiras melhores. Conforme o artigo 5º, inciso III da Constituição Federal ''ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante''.