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Enviada em: 01/07/2017

O Brasil possui uma alta taxa de impunidade em relação a crimes cometidos, entretanto, as prisões têm superlotação, como também uma infraestrutura arcaica e com pouca manutenção. Isso resulta em um ambiente carcerário com péssimas condições humanas.    Dentro dos presídios brasileiros, há nas celas uma quantidade excessiva de indivíduos que, por muitas vezes, são incapazes de se locomoverem devidamente. Desse modo, impera a lei do mais forte: o criminoso de maior status comanda aqueles reduzidos metros quadrados, ocorrendo violência moral, física e sexual.    Nesse aspecto, vale ressaltar o quase estado de anarquia existente nas prisões. Gangues se formam dentro desses locais e desafiam constantemente o fraco poder estatal, executando membros de outros grupos, ou, de vez em quando, até mesmo guardas prisionais. Foi isso que ocorreu no Maranhão, onde o Sindicato do Crime provocou uma rebelião em um presídio no estado, deixando dezenas de mortos.   Assim sendo, precisamos encontrar caminhos para solucionar esse problema. É necessário que o governo realize uma grande reforma nas prisões nacionais, se estabelecendo uma nova infraestrutura padrão. As celas devem estar afastadas entre si, com um limite de três presidiários para cada, proporcionando um melhor ambiente ao indivíduo.   Concomitantemente, os agentes carcerários devem separar detentos de maior ameaça à estabilidade da cadeia, deixando-os  em celas especiais. Também é preciso um trabalho de inteligência, coletando informações sobre conversas e ações que possam ocasionar rebeliões ou qualquer outra atividade criminosa. Desse modo, poderemos ter presídios mais humanos.